A crescente evolução das tecnologias, como deepfakes e inteligência artificial, levanta questões intrigantes sobre o futuro da indústria do entretenimento e o legado dos astros de Hollywood. A opinião de Tom Hanks, compartilhada durante uma entrevista ao The Adam Buxton Podcast, oferece uma perspectiva interessante sobre o assunto. Hanks acredita que as tecnologias atuais têm o potencial de prolongar o alcance e a presença de atores, permitindo que eles sejam “recriados” digitalmente em diferentes idades e continuem a atuar mesmo após sua morte.

Essa visão desafia os conceitos tradicionais de envelhecimento e legado na indústria cinematográfica. Enquanto alguns podem saudar a capacidade de preservar performances e prolongar a presença de atores icônicos, também é importante refletir sobre as implicações éticas e legais dessas tecnologias. Hanks mencionou a discussão em andamento entre sindicatos, agências e escritórios de advocacia sobre as implicações legais de usar rostos de atores de forma digital.

O desafio artístico e legal torna-se evidente quando nos perguntamos se o público se importará ou mesmo notará a diferença entre um ator real e sua versão digital. Há uma divisão entre aqueles que podem não se importar com a distinção e aqueles que acreditam que o elemento humano e a autenticidade são essenciais para uma experiência cinematográfica genuína.

À medida que projetos como “Here” de Robert Zemeckis utilizam extensivamente tecnologias de deepfake, manipulando o rosto de Tom Hanks, é importante questionar os limites e as consequências dessas práticas. O equilíbrio entre avanço tecnológico e preservação da integridade artística e ética é um desafio contínuo que deve ser considerado e debatido dentro da indústria cinematográfica.

Qual é a sua opinião sobre o uso de deepfakes e inteligência artificial na indústria do entretenimento? Você acredita que isso pode comprometer a autenticidade das performances ou é uma forma de expandir o legado dos atores? Compartilhe seus pensamentos e reflexões abaixo.